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Quando dois se transformam em três

02O amor que levou um homem e uma mulher a um compromisso “para sempre” rompe o que era um sistema de vida no qual dominava o “tu” e o “eu”, para iniciar a vida de “nós”, cujo “tu” e o “eu” vivem de um modo diferente, mais íntimo, mais cordial, mais profundo.
Conforme passa o tempo, todos esperam um novo passo na vida do matrimônio jovem: o nascimento do primeiro filho. É um momento em que a esposa, vibra de emoção, e contagia o esposo, que também participa, do que vai acontecer no seio de sua esposa. O “tu” e o “eu”, já convertido em um “nós”, se abre e se enriquece diante da chegada do primeiro filho, que introduz muitas novidades para o casal até o momento mais ou menos harmônico.
Desde cedo, logo nos primeiros nove meses, serão um mistério compartilhado especialmente entre a mãe e o bebê. O pai, porém, não é um satélite externo a todo o que está ocorrendo. Sabe que este bebê é “nosso” filho. Sofre e sente as angústias da esposa. Alegra-se com os resultados positivos de um diagnóstico pré-natal, e se preocupa quando os médicos não se mostram otimistas. Compartilha, à medida de seu amor, a aventurar de uma nova vida que já iniciou e que logo poderá não só tocar através da pele da esposa, mas ver e apalpar diretamente, em um abraço de gozo e de alegria que é difícil de descrever.
Toda caminhada matrimonial implica esta abertura às vidas que vem do amor. Cada nova concepção repete a alegria da vida, dessa vida que nossos pais nos deram, dessa vida que tantos nos acolheram, dessa vida que também nós podemos dar graças ao amor que não se impõe limites.
Agora, o casal terá que reservar ao novo membro um espaço físico, psicológico e emocional entre eles, além de conservar e fazer crescer sua relação de esposos.
A melhor maneira para enfrentar essa nova forma de vida, é estar preparados e esperar o inesperado. E ir aprendendo como cuidar do bebê, fazer cursos juntos e ler sobre tudo que virá, pode poupar muitos gritos e mal-entendidos provocados pelo estresse que acarreta a adaptação a essa mudança.
Para manter uma boa relação como casal, temos aqui algumas sugestões que podem ajudar:
NÃO DEIXEM DE DIALOGAR
É fácil deixar de fazê-lo depois de ter um dia cheio de atividades, trabalho e cuidados com o bebê, no entanto, dediquem, mesmo que seja alguns minutos, para  dialogar e conhecer suas expectativas, medos, etc.
NÃO SE DESESPEREM
Aceitem que sua vida mudou radicalmente e não podem levar a mesma rotina de antes, inclusive como dona de casa, não tenha como prioridade ter a casa e a cozinha impecáveis, pois ao ver que não tem tempo para ele, só te trará desgostos.
DEEM TEMPO AO TEMPO
Eventualmente vocês e seu bebê estabelecerão uma rotina, o que facilitar ter mais tempo para desfrutar como casal.
PLANEJEM SAIR JUNTOS
Talvez demore um pouco de tempo voltarem a sair sozinhos, mas podem começar a planejar e buscar quem possa cuidar um pouco do bebê.
O que podem fazer antes de voltar a sair, é ter seus próprios momentos em casa, algum jantar romântico ou simplesmente assistir a um filme ou desfrutar com seu aperitivo favorito.
NÃO DEIXEM DE DIZER O MUITO QUE SE AMAM
Seja com palavras, com carícias, cartinhas ou detalhes que façam o outro ver o muito que o ama.
Lembrem que a relação mais importante na família é a dos cônjuges, é a base para desenvolver as demais relações entre a família.
Não se esqueçam que dentro de alguns anos, voltaram a estar sozinhos outra vez, quando seus filhos se casarem ou tiverem outros interesses. Não esperem até lá para desfrutar sua relação como casal.
NUTRAM SEU MATRIMÔNIO DESDE HOJE, QUANDO TÊM FILHOS
Através dos anos verão os frutos, filhos estáveis e independentes e sobretudo um matrimônio amoroso e feliz.
NUNCA DEIXEM DE REZAR
Lembrem-se que Deus da a graça necessária para manter a união de vocês e fortalecer seu amor. Quando rezam juntos, Deus, os ajudará nos momentos difíceis e os acompanhará nas alegrias.
Todos queremos que o novo milênio seja um pouco melhor, um pouco mais feliz. O será à medida que soubermos amar, abrir o coração ao outra, a outra, aos outros que vierem. Assim nascemos, milhares de milhões de seres humanos. Assim esperam poder viver, com a dignidade do amor, aqueles homens e mulheres que serão nossos filhos e os filhos de nossos filhos, e que dependem plenamente do nossa disponibilidade no amor. Dá-lo não custa nada, e pode conceder-nos muito mais do que possamos esperar. Basta fazer a experiência.
Por Fernando Pascual, L.C. e Eugenia Tamez

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