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BOLETIM INFORMATIVO RÁDIO VATICANO - 15/04/2016

Papa e Santa Sé

 

 

Igreja no Brasil

 

Entrevistas

 

Formação

 

Papa e Santa Sé

 

Papa: "Humilhações aumentam nossa capacidade de amar"

  

◊Cidade do Vaticano (RV) - A um coração duro, que decide se abrir com ‘docilidade’ a seu Espírito, Deus dá sempre a graça e a ‘dignidade’ de se erguer, se necessário, até com a humilhação. Foi a afirmação feita pelo Papa na homilia da missa da manhã desta sexta-feira, (15/04), celebrada na Casa Santa Marta, comentando o trecho bíblico da conversão de São Paulo.  Zelar pelas coisas sagradas não significa ter um coração aberto a Deus. O Papa citou o exemplo de um homem firme na fidelidade aos princípios de sua fé, Paulo de Tarso, mas com o ‘coração fechado’, totalmente surdo a Cristo, que concordava em exterminar seus seguidores a ponto de autorizar a acorrentar aqueles que viviam em Damasco.

 

A humilhação que toca o coração

 

Tudo se reverte justamente no caminho que o leva a esta meta; e a de Paulo se torna a “história de um homem que deixa que Deus mude o coração”. Paulo é envolvido por uma luz potente, sente uma voz que o chama, cai e fica momentaneamente cego. “Saulo o forte, o seguro, estava no chão”, comentou Francisco. Naquela condição, sublinhou, “compreende a sua verdade: não era um homem como Deus queria, porque Deus criou todos nós para estarmos em pé, com a cabeça erguida”. Mas a voz do céu não diz apenas “Por que me segues?”, mas o convida a se levantar: “Levanta-te e te será dito, deves ainda aprender”. E quando começou a se erguer, não conseguia e percebeu que estava cego: naquele momento havia perdido a visão. ‘E se deixou guiar’: o coração começou a se abrir. Assim, levando-o pela mão, os homens que estavam com ele o conduziram a Damasco, aonde por três dias não pôde ver, não comeu e nem bebeu. Este homem estava no chão, mas logo entendeu que deveria aceitar esta humilhação. A humilhação é o caminho para abrir o coração. Quando o Senhor nos envia humilhações ou permite que elas venham, é justamente para isso: para que o coração se abra, seja dócil, se converta ao Senhor Jesus.

 

Espírito Santo protagonista

 

O coração de Paulo se derrete. O que muda, naqueles dias de solidão e cegueira, é a sua vista interior. Depois, Deus lhe envia Ananias, que lhe impõe as mãos e também os olhos de Saulo voltam a enxergar. Mas há um aspecto desta dinâmica, afirmou o Papa, que deve ser ressaltado: “Recordamos que o protagonista destas histórias não são nem os doutores da lei, nem Estêvão, nem Filipe, nem o eunuco, nem Saulo… É o Espírito Santo. O protagonista da Igreja é o Espírito Santo que conduz o povo de Deus. E, imediatamente, caíram dos olhos de Saulo algo como que escamas e ele recuperou a vista. Levantou-se e foi batizado. A dureza do coração de Paulo Saulo, Paulo se transforma em docilidade ao Espírito Santo”.

 

A dignidade de se reerguer

 

“É belo concluiu Francisco ver como Senhor é capaz de mudar os corações” e fazer que “um coração duro, teimoso, se torne um coração dócil ao Espírito”. “Todos nós temos durezas no coração, todos nós. Se alguém de vocês não têm, levante a mão, por favor. Peçamos ao Senhor que nos mostre que estas durezas nos jogam no chão. Que nos envie a graça e também se necessário as humilhações, para não ficarmos no chão, mas levantarmo-nos, com a dignidade com a qual Deus nos criou, ou seja, com a graça de um coração aberto e dócil ao Espírito Santo”. (cm)

 

Papa recebe Evo Morales: boas relações entre Igreja e Estado

  

◊Cidade do Vaticano (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou um comunicado na manhã desta sexta-feira, (15/04), a respeito da audiência que o Papa concedeu ao Presidente da Bolívia, Juan Evo Morales Ayma, que, a seguir, também foi recebido pelo Secretário para as Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher. Durante os colóquios, que se realizaram em clima de cordialidade, foram tratados alguns temas concernentes à atual conjuntura socioeconômica da Bolívia, de modo especial as políticas sociais. Foram abordados ainda outros temas, como as relações entre a Igreja e o Estado, a longa tradição cristã da Bolívia e a decisiva contribuição da Igreja para a vida da Nação. Por fim, foi feita referência também a questões de interesse comum como a educação, a saúde e a ajuda aos pobres e problemáticas internacionais. O Presidente da Bolívia é um dos participantes do evento que recorda os 25 anos da Encíclica social Centesimus annus de São João Paulo II (MT)

 

Encontro reúne líderes latino-americanos no Vaticano

  

◊Cidade do Vaticano (RV) - Os 25 anos da Encíclica social de João Paulo II, Centesimus annus, estão sendo lembrados no Vaticano em um congresso de dois dias organizado pela Academia Pontifícia de Ciências Sociais. Estão participando líderes como os Presidentes Rafael Correa, do Equador, e Evo Morales, da Bolívia. Outros nomes de prestígio são o economista estadunidense Jeffrey Sachs e o cardeal hondurenho Oscar Andres Rodriguez Maradiaga.    O simpósio terá dois eixos principais de debate: as mudanças na conjuntura mundial nos últimos 25 anos em termos econômicos, políticos e culturais; e o exame sobre como a Doutrina social católica enfrentou o mundo. O objetivo é compreender como a Igreja pode continuar a fazê-lo nos próximos anos e décadas. 

 

Democratização

 

Na primeira palestra, o cardeal Maradiaga vai abordar ‘Novos desafios e novas preocupações’ a respeito da encíclica. Na sequência, será a vez de se analisar com os demais oradores as transformações do mundo desde 1991, levando em conta o desmanche da União Soviética e a democratização do leste europeu,  “Qual é a situação política global hoje e que elementos exigem mais atenção da comunidade internacional e do ensinamento social católico?” será o tema do presidente equatoriano; o senador estadunidense Bernie Sanders falará sobre “A urgência de uma economia moral”.  Enfim, o boliviano Morales apresentará uma proposta baseada em sua experiência de liderança de movimentos populares; à luz dos documentos do Magistério apresentados no Encontro Mundial em Santa Cruz de la Sierra, em julho de 2015.  (CM)

 

Cardeal Maradiaga: visita do Papa a Lesbos, um chamado à humanidade

  

◊Cidade do Vaticano (RV) - A Doutrina Social da Igreja continua tendo um papel de grande importância para promover o bem comum da humanidade. Foi o que ressaltou o arcebispo de Tegucigalpa, Honduras, Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, em pronunciamento na manhã desta sexta-feira (15/04), na Conferência pelos 25 anos da Centesimus Annus de João Paulo II, promovida pela Pontifícia Academia das Ciências Sociais. Entrevistado pela Rádio Vaticano, o purpurado detém-se sobre o significado da visita que o Papa Francisco fará este sábado à ilha grega de Lesbos:

Card. Maradiaga: “Parece-me que seja muito importante, mesmo como sinal. No momento em que alguns países buscam fechar-se, o Santo Padre ‘se abre’, e se abre indo a Lesbos... Certamente não é fácil enfrentar esta viagem num só dia, mas ele o fará também por amor e para fazer com que toda a comunidade internacional reflita sobre o fato que os refugiados e os migrantes não são inimigos, mas gente que sofre, gente pobre, que precisa de tudo. E não é somente uma ajuda intelectual, teórica, feita de medidas políticas; pior ainda, quando se constroem muros, que são a negação da solidariedade. Penso que seja certamente um problema complexo, mas o Santo Padre com este gesto, inclusive ecumênico, porque vai com o Patriarca, convida a uma maior humanidade.”

 

RV: É de se esperar que com esta viagem também a consciência dos povos seja despertada, mas, sobretudo, dos líderes políticos?

 

Card. Maradiaga: “Digo que a consciência de todos deve ser despertada, porque também isso é uma obra de misericórdia. E no Ano da Misericórdia não pode faltar.”

 

RV: Passados 25 anos da “Centesimus Annus”, agora com o Papa Francisco se vê que a Doutrina Social da Igreja continua desempenhando um papel importante...

 

Card. Maradiaga: “Certamente, e não poderá faltar, porque não se trata somente de ‘coisas espirituais’. O Papa Francisco levou-nos a colocar os pés no chão, e isto é o que a Doutrina Social da Igreja procura fazer: ajudar a fim de que a humanidade entenda que na Criação o ápice é o ser humano. Na economia e também na política as outras coisas são ‘coisas’, as pessoas, ao invés, são criaturas de Deus.” (RL)

 

Acompanhe com a RV visita do Papa à Grécia

  

◊Cidade do Vaticano (RV) - Em vista da viagem à ilha grega de Lesbos, o Papa Francisco, como é tradição, foi confiar sua visita à imagem de Nossa Senhora Salus populi Romani. O Pontífice deixou o Vaticano na tarde de quinta-feira (14/04) às 19h e durante meia-hora esteve em oração na Basílica de Santa Maria Maior.  O Papa ofereceu à Virgem um maço de rosas brancas e azuis, que são as cores da Grécia. Francisco deixará o aeroporto romano de Fiumicino na manhã de sábado (16/04) às 7h (hora local) rumo à cidade de Mytilene, em Lesbos. No aeroporto internacional da ilha será recebido pelo Primeiro-Ministro grego, Alexis Tsipras, e depois pelo Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e pelo Arcebispo de Atenas e de toda a Grécia, Ieronymos.

 

Acompanhe com a RV

 

A Rádio Vaticano acompanhará a viagem de Francisco com duas transmissões ao vivo, com comentários em português. A primeira é no campo de refugiados de Mória, a partir das 05h05 (horário de Brasília), com duração prevista de 1 hora e 45 minutos. No campo que abriga 2,5 mil requerentes de asilo, Francisco saudará pessoalmente 150 menores e 250 adultos. Cada um dos três líderes religiosos pronunciará um discurso, seguido da assinatura de uma declaração conjunta. Na sequência, haverá o almoço num contêiner do campo com oito refugiados. A segunda transmissão da Rádio Vaticano tem início previsto às 07h35 (horário de Brasília) no porto de Mytilene, de 45 minutos de duração. Ali, Francisco se encontrará com alguns moradores da ilha e com a pequena comunidade católica, de aproximadamente 100 pessoas. O Papa pronunciará um discurso, ao final do qual os três líderes recitarão cada um uma breve oração em memória das vítimas das migrações. Depois de um minuto de silêncio, serão lançadas três coroas de louro ao mar. O último compromisso de Francisco, sem transmissão da RV, é no aeroporto internacional da ilha para três encontros privados: com Ieronymos, com Bartolomeu e com Tsipras. Depois da cerimônia de despedia, o Papa regressa a Roma com previsão de chegada às 11h30 (horário de Brasília).

 

Igreja no Brasil

 

Concluída 54ª Assembleia Geral da CNBB: ouça o Card. Raymundo

  

◊Aparecida (RV) - Concluiu-se hoje, sexta-feira a 54ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, em Aparecida, SP. A Santa Missa de encerramento foi na Basílica Nacional presidida por Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Presidente da CNBB. Concelebraram o Vice-presidente, Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador, BA e o Bispo auxiliar de Brasília e Secretário Geral, Dom Leonardo Steiner. Depois no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho a cerimônia de conclusão dos trabalhos. Ontem foram apresentados durante uma coletiva de imprensa da Presidência da CNBB os documentos finais da Assembleia; primeiramente o documento “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade. Sal da terra e luz do mundo”. E ainda, a Presidência divulgou a Declaração sobre o momento nacional  Frente à crise ética, política, econômica e institucional pela qual passa o país, o episcopado brasileiro conclama "o povo brasileiro a preservar os altos valores da convivência democrática, do respeito ao próximo, da tolerância e do sadio pluralismo, promovendo o debate político com serenidade. Manifestações populares pacíficas contribuem para o fortalecimento da democracia. Os meios de comunicação social têm o importante papel de informar e formar a opinião pública com fidelidade aos fatos e respeito à verdade". Sobre a conclusão da Assembleia nós conversamos com o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis... 
De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.

 

Assembleia CNBB: nesta sexta, a conclusão. Ouça Dom Erwin

  

◊Aparecida (RV) - Conclui-se hoje, sexta-feira a 54ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, em Aparecida, SP. A Santa Missa de encerramento foi na Basílica Nacional presidida por Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Presidente da CNBB. Concelebraram o Vice-presidente, Dom Murilo Krieger, Arcebispo de Salvador, BA e o Bispo auxiliar de Brasília e Secretário Geral, Dom Leonardo Steiner. Depois no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho a cerimônia de conclusão dos trabalhos. Ontem foram apresentados durante uma coletiva de imprensa da Presidência da CNBB os documentos finais da Assembleia; primeiramente o documento “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade. Sal da terra e luz do mundo”. E ainda, a Presidência divulgou a Declaração sobre o momento nacional. Frente à crise ética, política, econômica e institucional pela qual passa o país, o episcopado brasileiro conclama "o povo brasileiro a preservar os altos valores da convivência democrática, do respeito ao próximo, da tolerância e do sadio pluralismo, promovendo o debate político com serenidade. Manifestações populares pacíficas contribuem para o fortalecimento da democracia. Os meios de comunicação social têm o importante papel de informar e formar a opinião pública com fidelidade aos fatos e respeito à verdade". Sobre a conclusão da Assembleia nós conversamos com o Bispo emérito da Prelazia do Xingu. Dom Erwin Krautler... 
De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.

 

Entrevistas

 

Card. Scherer: "Superar crise política e derrotar crise moral"

  

◊Aparecida (RV) - A 54ª Assembleia anual da CNBB, iniciada em 9 de abril, reuniu cerca de 320 bispos do país ao redor do tema central: "Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade - Sal da Terra e Luz no Mundo". A pauta do encontro foi abrangente, indo de temas como a liturgia aos ligados à sociedade, como a crise econômica brasileira e as mudanças do quadro religioso no país. Em um documento intitulado "Declaração da CNBB sobre o Momento Nacional", a entidade defende a efetiva participação popular no processo político, a restauração da credibilidade das instituições e a autonomia dos poderes. Os bispos também cobram uma rigorosa apuração das suspeitas de irregularidades e esquemas de corrupção, com julgamento dos acusados e respeito ao direito de defesa dos envolvidos. O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer, fez um balanço dos debates e comentou a situação política atual no Brasil, às vésperas da votação para o impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

 

Formação

 

Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB estimula caminho do diálogo

  

◊Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço dedicado a melhor conhecer as diferentes Comissões Episcopais Pastorais que compõe a CNBB, vamos continuar a tratar na edição de hoje, da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé. Doutrina, fé e moral, três temas objeto de estudo e análise por parte da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, sempre solicitada pelo episcopado brasileiro em caso de necessidade. Seu Presidente, Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André (SP), fala dos desafios da Comissão "Os desafios que eu vejo hoje é estimular a reflexão teológica, é receber, por exemplo, alguns textos que devem ser examinados, algumas respostas que devem ser dadas. A gente tem que tomar muito cuidado para não criar uma celeuma inútil, mas ao mesmo tempo, não pode deixar de executar o trabalho, de fazer o serviço, de dizer uma palavra, então acho que a via melhor é o diálogo, o que temos tentado fazer. E também criar uma consciência eclesial, né, por exemplo um caso, a Teologia é uma reflexão da Igreja, ela não é uma reflexão que um grupo faz do jeito que quer, como quer e dizendo o que quer, mas se é teologia católica, é um carisma, é um dom, é um serviço à comunidade e como tal deve ser vivido e praticado. Acho que um desafio é colocar isto, esta consciência eclesial na reflexão teológica. Para isto, na via do diálogo, nós convocamos, já há tempos atrás e convocamos novamente, está marcado para - não recordo de cabeça o dia - a reunião com os Presidentes das diferentes Comissões que existem no Brasil - Comissão de Liturgia, Comissão de Catequese, todas as sociedades de reflexão, sobre a Liturgia. Agora estamos promovendo a fundação de uma sociedade de teólogos da Sistemática, porque já tem da Moral, do Direito Canônico. Então fizemos uma reunião com todos os Presidentes destas Sociedades, para falar, refletir sobre a necessidade, de consideração da teologia numa linha de corresponsabilidade eclesial. Um trabalho muito bonito, que às vezes quase ninguém vê, porque a Comissão também não fica fazendo alarde. Não é conveniente que a Comissão faça alarde sobre isto, mas os Bispos são notificados, aparece nos Boletins, nas Revistas da CNBB, os frutos do trabalho realizado. Inclusive quando nós tivemos uma reunião da Comissão Episcopal de doutrina que refletiu sobre o sensus fidei na vida da Igreja, um documento da Comissão Teológica Internacional, e já oferecemos esta reflexão ao episcopado e assim por diante. Quer dizer então, estes trabalhos vão sendo realizados sem muito barulho, mas de forma constante e penso, frutuosa". Ao concluir a apresentação do trabalho realizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, Dom Pedro Cipollini reitera a importâncai do caminho do diálogo: "Eu acho que o caminho para a Igreja é sempre o caminho do diálogo, do respeito e da confiança no Espírito de Deus que inspira o coração de todos os fiéis e também no diálogo entre os teólogos e a hierarquia que os Bispos, que são os doutores da Igreja, que podem oferecer uma palavra autoritativa da fé, mas também sem esquecer que a teologia é um carisma fruto do dom do Espírito à Igreja e os teólogos prestam um serviço grande e devem estar sempre atentos para ouvir a palavra autoritativa do Magistério, mas também terem condições de levar avante uma reflexão que sirva à Igreja, que ajude a Igreja a caminhar à luz da fé, sem desprezar a luz também da razão, que Deus quer que nós o amemos de todo o coração, com muita fé, mas também com todo o entendimento. Então acho que a via do diálogo, da corresponsabilidade, da boa vontade, da abertura, sempre dá frutos e isto que temos vivido na Conferência e também na Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB. Agradeço a oportunidade de falar aqui e espero numa próxima oportunidade, também em Roma, falar com o Cardeal Muller e com os outros membros da Congregação da Doutrina da Fé e temos uma certa ligação e é necessário que sempre sejamos abertos em acolher, também a Conferência através deste organismo, a as orientações que vem da Santa Sé".

 

Vergonha: "Os índios estão sendo exterminados"

  

◊Aparecida (RV) - Em uma Igreja, como a da Amazônia, onde em algumas comunidades a Eucaristia é celebrada 3 ou 4 vezes por ano, a Igreja, povo de Deus se sustenta com a presença dos leigos. O laicato, que ao longo do tempo foi se formando sempre melhor, impulsiona o caminho. Como define o Evangelho de Mateus, os leigos são o ‘sal da terra, a luz do mundo’. Em Aparecida, este foi o tema em debate na Assembleia Geral que se encerra nesta sexta-feira, 15 de abril.   Um dos desafios fundamentais da atuação do Cimi, que há mais de 40 anos intervém em defesa dos povos indígenas, “é contribuir para que a articulação e a mobilização dos povos em defesa de suas vidas sejam fortalecidas e que a solidariedade da sociedade brasileira a estes povos seja ampliada”. Depois de dez anos à frente da Igreja de Roraima, Dom Roque Paloschi é hoje arcebispo de Porto Velho. Ele enfatiza que é preciso “ampliar as denúncias, nacional e internacionalmente, do conjunto de violências e violações que estão sendo cometidas contra os povos indígenas no Brasil, demonstrando quem são e quais os objetivos dos responsáveis por este processo”.

 


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